Comentário 253
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022/04/25
Sobre a pena de uma provinciana por Concha em cronicasdochaosagado.blogs.sapo.pt. 2402.22.
Algures,
Lá atrás, nos passos perdidos da infância,
Havia uma porta
Rodeada de mistérios
Como se fossem heras.
Algures,
Lá atrás, nos passos perdidos da infância,
Havia uma porta
Rodeada de mistérios
Como se fossem heras
Onde os meus olhos se perdiam.
Algures,
Lá atrás, nos passos perdidos da infância,
Havia uma porta
Rodeada de mistérios
Como se fossem heras
Onde os meus olhos se perdiam,
E as mãos se deliciavam a acariciar.
Algures,
Lá atrás, nos passos perdidos da infância,
Havia uma porta
Rodeada de mistérios
Como se fossem heras
Onde os meus olhos se perdiam,
E as mãos se deliciavam a acariciar,
E escutava, através da porta, sons desconhecidos.
Algures,
Lá atrás, nos passos perdidos da infância,
Havia uma porta
Rodeada de mistérios
Como se fossem heras
Onde os meus olhos se perdiam,
E as mãos se deliciavam a acariciar,
E escutava, através da porta, sons desconhecidos,
E o meu coração batia mais acelerado.
Quem me dera ter tido coragem
Algures,
Lá atrás, nos passos perdidos da infância,
Onde havia uma porta
Rodeada de mistérios
Como se fossem heras,
Ter visto mais longe das heras
Onde os meus olhos se perdiam,
Ter empurrado a porta
Que as mãos se deliciavam a acariciar,
Ter aberto a porta atrás da qual
Escutava sons desconhecidos,
Ter conhecido o que havia para lá da porta
Que fazia o meu coração bater mais acelerado.
Zé Onofre
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